domingo, 4 de outubro de 2009

Chicago: Um fracasso desde o início


Chicago era dada como favorita nas casas de apostas britânicas, mas sempre teve problemas em sua estrutura de campanha.
O primeiro, foi em relação a parte financeira: Quem financiaria? Essa pergunta foi respondida, faltando apenas dois meses para a escolha, o que atrapalhou de certa forma, a campanha norte-americana.

Outro fator que fez que Chicago perdesse a disputa logo de cara, foi a dúvida sobre a vinda de Obama, e a expectativa que havia sobre ele.
O prefeito de Chicago, Richard Daley esperava uma participação mais ativa do presidente Barack Obama, que só participou efetivamente faltando menos de um mês para a votação.
Todos acreditavam que acontecesse o que aconteceu com Londres, quando o então primeiro-ministro Tony Blair conseguiu tirar as Olímpiadas das mãos de Paris, faltando poucos dias.

Obama ainda ficou em dúvida se iria a Copenhagen, pois os EUA ainda passam por uma recuperação financeira, coisa que pelo visto, ainda vai demorar uns dois anos, para que tudo se estabilize.
Discurso descompromissado

O presidente norte-americano foi simples, apenas dizendo que apoiava Chicago. Comportamento estranho se levarmos em conta que a vida política de Obama começou justamente em Chicago, e que foi senador do estado de Illinois.

Já a mulher Michelle, apostou na emoção e na tentativa de comoção.Não deu certo. Talvez pelo horário, ou por ser a primeira sabatina, mas poucos aderiram a Michelle, que foi quem se esforçou mais.

No fim, Chicago teve erros que normalmente, uma representante norte-americana não comete.E fica a incerteza sobre quem vai se candidatar para 2020, pois, como disse Daley, "a chance de uma nova campanha de Chicago é pequena".
Quem irá substituir Chicago? Muitos falam em Los Angeles, outros em Nova Iorque, bem poucos em Miami.

Mas o que dá pra saber é que, se teve algum perdedor nessa escolha, esse perdedor foi Barack Obama, que agiu descompromissado. Prova disso foi que menos de meia hora depois da eliminação da cidade norte-americana, ele já estava retornando para Washington.

Nem o recém eleito primeiro ministro japonês, Yukio Hatoyama , teve esse comportamento.
Foi a partir da queda de Chicago que o Rio começou a abrir vantagem sobre Madrid e Tóquio.
Origem da foto: Reuters

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